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Aquele que empresta seu nome ao nosso Teatro


 

Mudou-se cedo para São Paulo, onde passou a maior parte de sua vida e estudou no Colégio Marista Arquidiocesano. Depois estudou Direito na capital paulista por influencia do pai – quer era delegado de polícia – e formou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1945, inicialmente pensando em ser diplomata.

Desapontando na profissão de advogado, participou de algumas peças teatrais amadoras, tendo sido convidado a estrear profissionalmente com a peça Um Deus dormiu lá em casa, como direção de Adolfo Celi, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). No começo relutou, afirmando não ser ator profissional.

Entretanto, após receber o incentivo de sua amiga Tônia Carrero, aceitou o desafio. A peça, que estreou para o grande público no dia 13 de Dezembro de 1949, tornou-se um grande sucesso, rendendo inclusive alguns prêmios para o jovem ator. Após seu primeiro êxito comercial, Autran resolveu largar a advocacia e passou a se dedicar exclusivamente à carreira artística, dando prioridade ao teatro, sua grande paixão. Chegou a atuar em alguns filmes e telenovelas, mas só no palco que desenvolveu sua arte e se tornou conhecido, vindo a alcunha de “O Senhor dos Palcos”. No entanto, também será sempre lembrado por suas memoráveis atuações na televisão e no cinema.

Durante sua carreira estabeleceu importantes parcerias, entre elas, com diretores como Adolfo Celi, Zbigniew Ziembinski e Flávio Rangel; e atrizes, como Tônia Carrero e Karin Rodrigues (sua esposa desde 1999). Estreou seu 90º espetáculo em 2006, a peça O Avarento, de Molière, no Teatro Cultura Artística.

Sua última participação na televisão foi na minissérie Um só coração, em 2004. Seu último personagem no cinema foi no filme O Passado de Héctor Babenco. Faleceu aos 85 anos.

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